Saio porta fora por um caminho qualquer,
Vejo à janela uma silhueta de mulher,
Vagueio sozinho numa noite nua e crua,
Coroa de espinhos que me apazigua,
Sentado no escuro de um homem sem ver,
Escondido do dia sem nada a perder,
Perfume invadido de uma qualquer feiticeira,
inundando me os poros numa brutalidade maneira.
Procuro à noite por um sinal do destino,
Não o encontro neste mundo injusto e pequenino,
Silhueta que me mata sem direito de aposta,
E assim me ajoelho à procura de resposta.
Mas ao ver-te com olhos molhados de água,
Invasão de privacidade com sensação de mágoa,
Consolo te em meus braços como raiz em terra,
Amamos-nos num tremor de quem nunca erra.
E assim ao ver-te...
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
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