sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Contra resposta

Como gostei do que escreveste e como descreveste o tempo. De como te relacionas com o espaço e no espaço. Das não saudades de animais, da falta de minutos para as pessoas, onde a única coisa que te pertence é mesmo o tempo, e só ele e o que fazes com ele, e o que te deixas de prazer e dizer por ele, esse teu tempo.

Será o teu tempo o mesmo que o meu?

Nunca...
O ontem deixou de o ser, assim como este segundo.
O minuto passado já é tão antigo que me assusta. E mais minuto que passe, de mais me perdes, quem se esquece não volta, e eu, não volto, não te volto.
A mim já me perdeste, ou não fosse eu, um teu segundo perdido, um teu último minuto esquecido, sem me dedicares uma hora.

Nem nas tuas avenidas, nem com a tua música, nem que me gostes, nem com a tua vontade de parar o relógio, ou atrasa-lo todos os segundo possíveis para que renasças, eu não volto.

Eu não me dou!

Esse teu tempo já não me faz parte!

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