O que me segredas ao ouvido,
O que me dizes não faz sentido,
Noite demorada, dura, calada,
Manhã breve, cansada e parada.
Que sombra te trás ao colo,
Que tão suavemente te senta no solo,
Que ao de leve e de mansinho,
Te sopra e te proteje, a ti pequenino.
De onde vens tu feiticeiro,
Porque te escondes, porque não me falas primeiro,
Que chão esburacado esse por onde passas,
Morres de fininho, incompleto e te desgraças.
Então e esse segredo que não o oiço e não entendo,
Figura vadia, esguia, que não compreendo,
A Sombra esquecida na penumbra das velas,
Tu sozinho, perdido por becos e ruelas.
Tu, pequenino...
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
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