segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Lua.

Suspendes o ódio e a escuridão dos céus,
Vives do movimento e depois dos assombros,
Foges iluminada esvoaçando os véus,
Carregas o medo dos homens nos ombros.

Quartos de luz de silêncio de guerra,
Cheia de tudo, das marés e da terra,
Cais em êxtase quando te pões nova,
Morres de amor numa escuridão nervosa.

Cheia de nada do primeiro e de clarões,
Iluminas os lobos, a noite e os ladrões,
Tormentas gigantes , conduzes marés,
Misteriosa dos céus, ninguém sabe quem és.

Unha desfeita cheia de névoa,
Ladeiam-te póros de gelo e das trevas,
És ausente de tudo à beira-mágoa,
Vejo te linda com os meus olhos frios de água.

1 comentário:

nunocabruja disse...

mui bien chica!!!!! inspiração ao mais alto nível.
A energia da noite o sol dos predadores!!
bjs