quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Olha, vês!

100 mil anos luz, é essa a distância a que te encontras! Não és pó, não és gente, não és sentido, és indiferente, és coisa alguma, prepotente, és egoista e indigente.
Não te sinto, essa importância a que te dás não existe! Filho de f*** mal dada, mal parida e conseguida.

És filho de Neptuno e Vénus de Willendorf, nascido à 6 mil anos numa terra à beira mar, onde foste concebido...onde a pedra se arriscou e de lá saiu com mais um!
Filho de rei, de poder, és filho de deusa, do amor e do saber.
Mas nem assim te tornaste bom homem.
A tua omnipresença não existe, nada aprendeste, de nada te valeu o Olímpo como escola, O Ramsés III como padrinho, Afrodite como amante e Alexandre como adversário.
Nasceste grande como teu pai, com a beleza de todos os deuses, com a força de todas as tempestades... mas burro que nem uma porta!

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