segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Poema V

És sempre grande,
O único que chegas ao céu sem esforço,
És rebelde, calmo e grandioso,
Tens a terra como tua, és pai de deuses e de descobertas,
És dono de todas as estações e das horas certas.

És enorme,
Suportas cais e tempestades,
Barcos, barquinhos e vaidades,
Gente despida, vendida e rendida,
Onde se esquece do passar da vida.

És soberbo,
Famoso de contos e feitos,
escritos, vistos e de trejeitos,
Pinturas, fotografias e gravuras,
Amado por todas as bravuras.

És dono,
Onde os homens se aventuram,
Onde se perdem e perduram,
Onde a vontade se mostra,
Se não for a tua, que seja a nossa.

És maior ainda,
Tens sal e sabor,
Tens amantes perdidos de amor,
Uns virão para te ver,
Outros....em ti vão morrer.

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