http://www.youtube.com/watch?v=RnwZoIHrfAY
Tu que sacodes a terra inteira,
Que danças no susto da escuridão,
Formas sombras decompostas de poeira,
Elaboras passos majestosos de união.
Na floresta onde clareia a tua fogueira,
Lamentas a morte de mais um marinheiro,
Inventas coreografias de uma maneira,
Choras a ida de quem foi primeiro.
Nas duas mãos o acto e um destino,
Oferecendo a dança aos céus,
Num gesto trémulo e divino,
De quem deixa esvoaçar os véus.
Subitamente sobes estas encostas,
Onde na praia vês ao longe sepulto,
Uma nau velha de talhas expostas,
E assim esqueces moribundo vulto.
Da obra que assim nos mostras...
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
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