Não é amor, nem lei, nem guerra,
É músculo gordo feito em terra,
Fulgor escasso a entristecer,
É fogo fraco que ninguém quer.
Sendo incerto e derradeiro,
É barco isolado em nevoeiro,
Que peca tarde por procurar,
Que tem no início o acabar.
E no mistério do vento que ruge,
Numa dor que vive e surge,
Como relâmpago de certa idade,
Que ilumina a eternidade.
São dois irmãos com o mesmo nome,
Onde um fica e o outro some,
Ninguém sabe qual deles foi,
O que fica hoje é herói.
Assim a faca que o rompeu,
Como as mãos que Lhe entregamos,
Mais um Homem que não morreu,
Deus não aprova que partamos.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
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1 comentário:
Escrita Inteligente, triste e curiosa.
FVG
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